sábado, 23 de abril de 2011

Apesar de não ser dia das mães...

Faz tempo que eu não escrevo nada... Não foi falta de inspiração não, foram os contratempos da gravidez rsrsrsrsr. Estar grávida é uma aventura semelhante à uma Montanha Russa, cheia de altos e baixos, mas ao mesmo tempo é a sensação mais incrível que eu já experimentei em toda a minha vida!!
Parece que sou invencível, que NADA pode abalar meu estado de espírito, me sinto a Mulher Maravilha rsrsrsrs. Sei que é uma responsabilidade tremenda, mas quero correr o risco de ser "ajudante de Deus" na tarefa de gerar uma vida, a felicidade que se esconde atrás disso é imensurável!!!!
À todas as mães de primeira, segunda ou décima viagem, meus cumprimentos e meus sinceros votos de felicidade e amor, vamos continuar seguindo nessa viagem de incertezas e de felicidade!!! Bjs à todos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Gente, vamos votar muito!!!

ajude - nos votando em ''SIM'' e depois escolha uma qualidade para a banda e confirme...muito obrigado...Deus abençoe

http://www.8p.com.br/olhaminhabandadepoprock/pracaniz/perfil

Podem votar o quanto quiserem, vamos ajudar a realizar este sonho!!! Obrigada!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ENTREVISTA COM JOSÉ PACHECO SOBRE A ESCOLA DA PONTE

Na Vila das Aves, cidade do Porto, Portugal, há uma escola na qual não existem turmas separadas por idade ou escolaridade, nem lugar fixo ou sala de aula. Os alunos, organizados em pequenos grupos com interesse comum, reúnem-se com o professor em grandes galpões e desenvolvem programas de trabalho de 15 dias. Avaliam o que aprendem e formam novos grupos.

JOSÉ PACHECO RESPONDE COMO SURGIU A ESCOLA DA PONTE

Em 1976, a Escola da Ponte defrontava-se com um complexo conjunto de problemas: seu isolamento ante a comunidade de contexto, o isolamento dos professores dentro da escola, sutis ou claras manifestações de exclusão escolar e social, indisciplina, ausência de um verdadeiro projeto e de reflexão crítica sobre as práticas. Estava cativa da hegemonia de metodologias centradas no professor, as instalações eram decrépitas e insalubres. Bastará dizer que o banheiro estava em ruínas e não tinha porta. Satisfazer às necessidades mais elementares constituía um teste de entreajuda: as alunas iam lá fora em pequenos grupos, fazia-se a parede e a porta num círculo humano em torno da necessitada, para gerar alguma intimidade...
Como tenho por hábito comentar, talvez tenha sido por razões tão elementares (tão humanas...) que um dos valores que constituem a matriz axiológica do projeto emergiu: a solidariedade. Haverá mais solidariedade que o fraterno assegurar da necessária intimidade?...
Os projetos partem de pequenos gestos. E só professores que não se interrogam poderiam consentir que as crianças continuassem a (sobre) viver num cotidiano escolar que roçava o limiar da sobrevivência. Quando ficou garantido o conforto dos corpos, o reconforto das almas veio por acréscimo. O projeto cresceu, prosperou, sofreu ataques que visavam destruí-lo, resistiu e consolidou-se.
Desde há muitos anos, e porque nunca ninguém conseguiu explicar-nos por que haver separação entre as classes, nós a eliminamos. Fizemos uma ruptura quase total com a tradicional organização do trabalho escolar. Mas, se o "tradicional" traz bons resultados em outras escolas, ainda bem. Aliás, não dispensamos alguns dos seus contributos. Nem nos deixamos deslumbrar pelas "soluções" encontradas. Apesar de as histórias de vida dos ex-alunos serem feitas de realização pessoal e de excelentes desempenhos acadêmicos nas escolas para onde transitaram, apesar de tudo o que foi construído ao longo de quase três décadas, estamos sempre animados com o "brilho dos inícios"...
O projeto da Escola da Ponte é, de certo modo, um projeto eclético, por adotar contributos de diferentes origens, modelos, autores, correntes... É nossa convicção que um projeto só poderá encontrar sentido e sustentabilidade se for escorado numa permanente interrogação das suas práticas e escapar à vertigem de fundamentalismos pedagógicos. Todo o contributo que faça sentido no hic et nunc do projeto é integrado, avaliado, transformado em função do contexto e seres-autores. Rejeitamos as teorias, propostas metodológicas, os modelos, as "modas", por mais bem embrulhadas e recomendadas que cheguem até nós, se não fizerem sentido. É só isso: o quanto baste de sensibilidade e bom senso.
Portanto, nada foi inventado na Escola da Ponte. Quando percebemos que precisávamos mais de interrogações que de certezas, definimos como objetivos: concretizar uma efetiva diversificação das aprendizagens tendo por referência uma política de direitos humanos que garantisse as mesmas oportunidades educacionais e de realização pessoal para todos; promover a autonomia e a solidariedade; intensificar a cooperação. Consideramos indispensável alterar a organização da escola, interrogar práticas educativas dominantes. E, pelo caminho, encontramos amigos e companheiros (ainda que já desaparecidos como Paulo Freire, Piaget, Dewey, Montessori, Ferrer, Neil, Carl Rogers, Vigotsky, Stenhouse, Agostinho da Silva, Rudolph Steiner, Freinet, e muitos outros)...


FONTE: SITE ITAÚ CULTURAL

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AQUARELA TOQUINHO

A vida pode ter mais cor

Depois de alguns dias afastada por causa de uma mega dor de cabeça, aqui estou eu!!! Estava analisando a minha vida até aqui e pude perceber como os obstáculos nos tornam mais fortes. Só temos que tomar cuidado para esta força não se tornar inimiga da nossa sensibilidade, pois nosso coração às vezes se confunde entre força e dureza... façamos o melhor sempre, com coração, alma e dedicação, uma hora, a nossa vez chega!!!!
Otimismo para esta semana, é o que desejo, e como diz o poeta:
 "Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia."
José Saramago.